TJ-AL nega habeas corpus a delegado preso pela PF por forjar provas no caso Kléber Malaquias

  • 23/09/2024
(Foto: Reprodução)
Ministério Público denunciou delegado da Polícia Civil de Alagoas por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade. Tribunal de Justiça de Alagoas, TJ-AL Caio Loureiro/TJ O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) negou, nesta segunda-feira (23), pedido liminar de habeas corpus feito pela defesa do delegado da Polícia Civil, que teria forjado provas no inquérito que investiga a morte de Kleber Malaquias, assassinado em julho de 2020, em Rio Largo. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A decisão é do juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que atua como desembargador do TJ de Alagoas. O julgamento do habeas corpus deverá ser feito pela Câmara Criminal do Tribunal, após a tramitação legal. O delegado, que é diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-AL) por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade. Segundo a denúncia, o delegado manipulou provas para direcionar a autoria do homicídio de Kleber Malaquias ao PM Alessandro Fábio da Silva, que foi morto a tiros pela companheira, e inocentar os verdadeiros culpados, em trocas de favores. Um relatório da Polícia Federal revelou troca de mensagens entre o delegado e um agente da Polícia Civil, preso no dia 2 de setembro por suspeita de envolvimento na morte de Kleber Malaquias. A prisão preventiva do delegado foi realizada pela Polícia Federal no dia 18 de setembro e mantida em audiência de custódia. Assassinato de Kleber Malaquias Empresário Kleber Malaquias, conhecido como Bode Rouco, foi assassinado dentro de um bar em Rio Largo, AL Reprodução/TV Globo Kleber Malaquias foi assassinado dentro de um bar em Rio Largo, na tarde de 15 de julho, dia do seu aniversário. A execução foi arquitetada pelos envolvidos, que atraíram Kleber Malaquias até o Bar da Buchada para realizar o assassinato. Em um boletim de ocorrência registrado em 2019, o empresário relatou que teve acesso a conversas e áudios de WhatsApp com ameaças contra ele e que temia ser morto. De acordo com as investigações, o policial militar José Mário, na época pré-candidato a vereador, marcou um encontro com Kleber para conversar sobre questões políticas. Uma pessoa identificada como Fredson José teria efetuado os disparos de arma de fogo que levaram a vítima à morte. Além dos acusados, outros três envolvidos, Marcelo José Souza da Silva, Jefferson Roberto Serafim da Rocha e Marcos Maurício Francisco dos Santos, respondem pelo crime. Após a prisão do delegado, o julgamento deles, que estava marcado para 19 de setembro, foi adiado para 17 de fevereiro de 2025. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL

FONTE: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2024/09/23/tj-al-nega-habeas-corpus-a-delegado-preso-pela-pf-por-forjar-provas-no-caso-kleber-malaquias.ghtml


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